segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Livre

Ao vento, de cabelos assanhados. Descalço. Olhando areia branca em beira de mar. Solidão acompanhada de tudo e nada, em deserto de pessoas visíveis, e a multidão que seus olhos não enxergam ,e que te espiam. Canta uma cotia. Ilusão de ótica, sentir-se só .Onde o invisível fala, para alma suas verdades. Onde olhos enxergam ,apenas quando se fecham. Onde preces são ouvidas. Onde você pequeno, comtempla, e se integra ao horizonte imenso.Pequena pessoa grande.Pedaçinho de todo.Fragmento solto no ar .Livre dos conceitos que fazem de você, e que você compra como sendo verdade.

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