sexta-feira, 1 de julho de 2016
Gosto do dinheiro
Poetas e dinheiro se misturam?
Acho que se completam.Passei a vida ouvindo falar mal do sujeito.
Ele é sujo.Ele nada compra.Mas depois de viver a vida, trabalhando muito, para ganha-lo pouco,
vi que o desprezo não lhe cabe.Ele é apenas um papel ,e como qualquer papel, desempenha uma função em sua vida.Em nossas vidas.Ele salva, ajuda,alegra.Ou ele humilha, dá um poder ilusório a quem acredita apenas nele, em suas soluções fantásticas.
Dele sempre vi os dois lados,como tudo tem .
Nunca o tive em abundância,e percebia a diferença que fazia,em quem o tinha.
Via as pessoas da minha vida precisando, e eu nada podendo fazer.
Comprei sempre os presentes que podia ,e não que queria lhes dar.
Vi pessoas chegarem, e partirem na minha vida, sem fazer exatamente por elas o que gostaria.
Vi pessoas,que talvez não tivessem nem a metade do meu amor realizando,porque elas o tinham ,para realizar.Aprendi quando não o tive,que ele é importante. Faz você ouvir pessoas que nada tem a dizer, e não ouvir outras, porque sua aparência não condiz com alguém que sabe algo.E nestas idas e vindas,perdas e ganhos.Tiro o chapéu para ele ,sei do seu poder.Do poder que ele tira ,ou dá as pessoas. Mas isso, é apenas o sujeito, que somos nós,o colocando em ação.Seguramente ele terá um papel valoroso,e digno, dependendo de quem o manipula Ou o indigno papel, de quem se deixa manipular por ele.Não é dele que temos que ter medo, é do efeito que ele pode provocar em nós.
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