terça-feira, 23 de setembro de 2014

PELAS RUAS DA CIDADE

O mundo ensina ,já diziam os mais velhos. Depois que se cresce,depois de se passar muitas luas,quase sempre chegamos a mesma conclusão. A proteção na sua casa. O carinho, o aconchego, o enxergar em você algo de muito especial, se perde pelas ruas, enquanto você caminha, sendo você, apenas mais um. Você é mais um em filas de ônibus ,em praças, calçadas, você é mais um para quase todos, em quem você pousa seus olhos. A pessoa especial, incomum, a única rosa de um jardim que você ouve dizer, pelos seus, que você é, fica muito sem sentido e estranho, quando você pega a estrada. Pelas ruas da cidade pessoas se parecem,nos seus encontros e desencontros ,por segundos ficam próximas, por alguma circunstância,mas passados aqueles segundos, voltam a ser estranhos. Não sabemos o que cada ser é para o mundo de alguém, o quanto ele é raro, e precioso em algum lugar, como o esperam voltar para suas tocas, e ninhos. Pássaros voando atrás de alimentos para seus filhotes, ou de aprendizado, outros apenas passeando. Vamos lembrar disso um pouco quando cruzarmos com alguém, vamos pensar que aquele estranho, que as vezes não achamos bonito, não no causa simpatia, é alguém único para alguém em sua casa simples ou pomposa. O rei de alguém, o companheiro, o amigo, o filho, o pai, enfim ,ali estão mil personagens desfilando , na figura de apenas um ser, as vezes mal humorado, mal resolvido,mas apenas ali naquele momento, em que cruzou conosco, pelas ruas da cidade.

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